Creating and appropriating value in cooperation networks

Rita de Cassia Arantes; Andréa Aparecida da Costa Mineiro; Cleber Carvalho de Castro; Leonardo Pinheiro Deboçã

doi:10.5585/riae.v20i1.18242

Autores

Rita de Cassia Arantes Universidade Federal de Lavras – UFLA https://orcid.org/0000-0002-6980-5443
Andréa Aparecida da Costa Mineiro Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI http://orcid.org/0000-0003-1155-7333
Cleber Carvalho de Castro Universidade Federal de Lavras – UFLA https://orcid.org/0000-0002-6443-9501
Leonardo Pinheiro Deboçã Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba - UFV-CRP https://orcid.org/0000-0002-3747-5689

DOI:

https://doi.org/10.5585/riae.v20i1.18242

Palavras-chave:

Visão relacional, Captura de valor, Redes horizontais, Agronegócio.

Resumo

Objetivo do estudo: Objetivou-se, nesta pesquisa, analisar como os processos de criação e apropriação de valor se manifestam em uma rede horizontal do agronegócio.

Metodologia/abordagem: Foi realizado um estudo de caso, na Região do Cerrado Mineiro (RCM). Utilizou-se como fonte a pesquisa documental e entrevistas, cujos dados foram analisados, por meio de análise de conteúdo por frequência.

Originalidade/Relevância: Existem poucas evidências na literatura sobre estudos que explorem processos de criação e apropriação de valor conjuntos em redes horizontais. Diante dessa lacuna, o estudo avança ao abordar, de maneira individualizada, os processos criação e apropriação de valor, considerando a natureza de cooperação das redes.

Principais resultados: Em relação aos resultados alcançados, a RCM cria valor na redução de custos, diferenciação por produto, ampliação de mercado, expertise na produção de cafés, diferenciação, disseminação e fortalecimento da marca. Já, em relação à apropriação de valor, a CMR se apropria pela comercialização do café de potencial qualidade, processo de aprendizagem, prêmio pago no café do cooperado, valorização do produtor e por ter uma maneira singular para a produção de cafés.

Contribuições teóricas/ metodológicas: Entre as principais contribuições, deste estudo, destaca-se a análise individual dos processos de criação e apropriação de valor aplicado às redes horizontais. As considerações reforçam a linha tênue entre os processos de criação e apropriação de valor relacional. Ou seja, além de desenvolver competências internas e habilidades essenciais para a criação e apropriação de valor, as organizações devem traçar estratégias para atingir o equilíbrio entre esses processos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rita de Cassia Arantes, Universidade Federal de Lavras – UFLA

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Lavras-MG; Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras-MG (2019); Graduada em Administração pela Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba (2016). Atualmente é professora no Centro Universitário UNIFAFIBE/SP.

Andréa Aparecida da Costa Mineiro, Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2019). Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Itajubá (2007). Graduada em Administração de Empresas (Empreendedorismo e Negócios pela Universidade Federal de Itajubá (2003). Atualmente é professora Adjunto da Universidade Federal de Itajubá.

Cleber Carvalho de Castro, Universidade Federal de Lavras – UFLA

Doutor em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2006). Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998). Graduado em Administração pela Universidade Federal de Lavras (1995). Atualmente é professor Adjunto da Universidade Federal de Lavras.

Leonardo Pinheiro Deboçã, Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba - UFV-CRP

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2013). Mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná - UFPR (2006). Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2004). É Professor Adjunto na Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba - UFV-CRP.

Referências

Azevedo AS. 2018. As Cafeiculturas do Cerrado Mineiro e do Sul de Minas no Escopo das Singularidades Institucionais. Dissertação de Mestrado em Administração, Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, Brasil.

Balestrin A, Verschoore JR, Perucia A. 2014. A visão relacional da estratégia: evidências empíricas em redes de cooperação empresarial. Revista Base (Administração e Contabilidade) da UNISINOS, 11(1): 47-58.

Bardin L. 2016. Análise de Conteúdo. Tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. Edições 70: São Paulo.

Barney JB. 1991. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 17(1): 99-120.

Barney JB, Hesterly W. 2006. Organizational economics: Understanding the relationship between organizations and economic analysis. The SAGE handbook of organization studies: London, 110-148.

Bowman C, Ambrosini V. 2000. Value creation versus value capture: towards a coherent definition of value in strategy. British Journal of Management, 11(1): 1-15.

Carvalho JF, Wegner D, Begnis HSM, Antunes Júnior J. 2018. A Cooperação Entre Redes de Pequenas Empresas: Antecedentes, Etapas e Resultados da Estratégia de Intercooperação. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (REGEPE), 7(1): 35-70.

Claro, D. P., Hagelaar, G., & Omta, O. (2003). The determinants of relational governance and performance: how to manage business relationships?. Industrial Marketing Management, 32(8), 703-716.

Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. (2020) Histórico Mensal Café. Disponível: https://www.conab.gov.br/info-agro/analises-do-mercado-agropecuario-e-extrativista/analises-do-mercado/historico-mensal-de-cafe (Acessed 19 Jan 2021)

Coff RW. 2010. The coevolution of rent appropriation and capability development. Strategic Management Journal, 31(7): 711-733.

Coff RW 1999. When competitive advantage doesn’t lead to performance: the resource-based view and stakeholder bargaining power. Organization Science, 10(2): 119-133.

Corte VD, Gaudio GD. 2014. A literature review on value creation and value capturing. Strategic Management Studies, 11(2): 328-346.

Dubosson-Torbay M, Osterwalder A, Pigneur Y. 2002. E‐business model design, classification, and measurements. Thunderbird International Business Review, 44(1): 5-23.

Dyer JH, Singh H. 1998. The relational view: Cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review, 23(4): 660-679.

Dyer JH, Singh H, Hesterly WS. 2018. The relational view revisited: A dynamic perspective on value creation and value capture. Strategic Management Journal. SI: 1-44.

Fischer T, Sojer M. 2015. On the relationship of value creation and value capture: An empirical analysis. Journal of General Management, 41(2): 79-106.

Gandia R, Parmentier G. 2017. Optimizing value creation and value capture with a digital multi‐sided business model. Strategic Change, 26(4): 323-331.

Grant RM. 1991. The resource-based theory of competitive advantage: implications for strategy formulation. California Management Review, 33(3): 114-135.

Gulati R. 1999. Network location and learning: the influence of network resources and firm capabilities on alliance formation. Strategic Management Journal, 20(5): 397-420.

Ito NC, Hayashi Junior P, Gimenez FAP, Fensterseifer JE. 2012. Valor e vantagem competitiva: buscando definições, relações e repercussões. Revista de Administração Contemporânea, 16(2): 290-307.

Lavie D. 2006. The competitive advantage of interconnected firms: An extension of the resource-based view. Academy of Management Review, 31: 638-658.

Lee H, Kim MS, Kim KK. 2014. Interorganizational information systems visibility and supply chain performance. International Journal of Information Management, 34(2): 285-295.

Lepak DP, Smith KG, Taylor MS. 2007. Value creation and value capture: A multilevel perspective. Academy of Management Review, 32(1): 180–194.

Lincoln YS, Guba EG. 1986. But is it rigorous? Trustworthiness and authenticity in naturalistic evaluation. New directions for evaluation, 30: 73-84.

Makadok R, Coff R. 2002. The Theory of Value and the Value of Theory: Breaking New Ground Versus Reinventing the Wheel. The Academy of Management Review, 27(1): 10-13.

Martins GS, Rossoni L, Duarte ALCM, Martins RS. 2017. Supply chain relationships: exploring the effects of both relational and structural embeddedness on operational performance. International Journal of Procurement Management, 10(5): 639-664.

Marx K. 1990. Capital: a critique of political economy. Penguin Books: London.

Miguel PLS, Brito LAL, Fernandes AR, Tescari FVCS. 2014. Relational value creation and appropriate on in buyer-supplier relationships. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, 44(7): 559-576.

Mizik N, Jacobson R. 2003. Trading off between value creation and value appropriation: The financial implications of shifts in strategic emphasis. Journal of Marketing, 67(1): 63-76.

Moura EF. 2016. As Estratégias de Internacionalização das Cooperativas Agropecuárias de Café da Região do Cerrado Mineiro. Dissertação de Mestrado em Administração, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia-MG, Brasil.

Nagai DK. 2016. O processo de inovações para a criação de valor em denominação de origem em café no Cerrado Mineiro. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Tupã-SP, Brasil.

Nagai DK, Pigatto GAS, Queiroz, TR. 2016. Fontes e redes de informação na produção cafeeira do Cerrado Mineiro-MG. Interações (Campo Grande), 17(4): 655-670.

Ngugi IK, Johnsen RE, Erdélyi, P. 2010. Relational capabilities for value co-creation and innovation in SMEs. Journal of small business and enterprise development, 17(2): 260-278.

Nunes R, Silva VLS, Saes MSM, Sousa RNRL, Souza, RC. 2013. Incentives to differentiation strategies for Brazilian coffee producers. Revista de Economia e Administração, 12(2): 165-179.

Pavlínek P, Ženka J. 2016. Value creation and value capture in the automotive industry: Empirical evidence from Czechia. Environment and Planning A, 48(5): 937-959.

Pemartín M; Rodríguez-Escudero AI. 2017. NPD collaboration in an asymmetrical investment context: A relational view. Journal of Engineering and Technology Management, 45: 1-17.

Pereira BAD, Pedrozo EA. 2005. Contribuições à consolidação da teoria estratégica interorganizacional: uma análise dos relacionamentos horizontais. Revista de Administração Contemporânea, 9(4): 141-161.

Peteraf MA, Barney JB. 2003. Unraveling the resource‐based tangle. Managerial and decision economics, 24(4): 309-323.

Pitelis C. 2009. The co-evolution of organizational value capture, value creation and sustainable advantage. Organization Studies, 30(10): 1115-1139.

Porter ME. 1985. Competitive advantage. Free Press: New York.

RCM - Região do Cerrado Mineiro. 2017. Jornal do Cerrado Mineiro. Impresso.

Reypens C, Lievens A, Blazevic V. 2016. Leveraging value in multi-stakeholder innovation networks: A process framework for value co-creation and capture. Industrial Marketing Management, 56: 40-50.

Sacomano Neto, M, Corrêa, DA, Truzzi, OMS. 2015. Transferência de conhecimento em redes de empresas: um estudo em uma planta modular da indústria automotiva. Revista Economia & Gestão, 15(41): 33-56.

Wang Y, Rajagopalan N. 2015. Alliance capabilities: review and research agenda. Journal of Management, 41(1): 236-260.

Yin RK. 2001. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Bookman: Porto Alegre.

Zhang L, Wang, J. 2018. Research on the relationship between relational capital and relational rent. Cogent Economics & Finance, 6 (1431091): 1-18.

Zylbersztajn D, Giordano SR, Vita CLR. 2016. Estudo de caso - Denominação de Origem (DO) do Cerrado. In: Relatório Técnico: Estudos de caso sobre inovação na cafeicultura brasileira, 84–105.