A Estrutura de Propriedade das Corporações: Conexões Políticas sob a Perspectiva da Dependência de Recursos
DOI:
https://doi.org/10.5585/ijsm.v10i3.1791Palavras-chave:
Teoria da Dependência de Recursos, Estrutura de Propriedade, Conexões Políticas.Resumo
Após a década de 1990, que ficou marcada como a era das privatizações no Brasil, o governo passou a ser acionista de várias empresas privadas. Esta participação do governo pode interferir nos objetivos, nas estratégias e, por fim, no desempenho e na sobrevivência das corporações. Nesse contexto, esse artigo tem como objetivo discutir este fenômeno e a relevância das conexões políticas no nível de estrutura de propriedade para a sobrevivência das organizações. A princípio, os objetivos dos governos, como proprietários, tendem a ser conflitantes com os dos demais acionistas, pois tendem a possuir foco mais de cunho social e político, propiciando assim deficiência no desempenho organizacional da empresa. Pode-se acreditar que o fato de a empresa possuir o governo como acionista garante sua sobrevivência, segundo a teoria da dependência de recursos. Entretanto, esse fato afeta o desempenho da empresa, devido aos objetivos conflitantes do governo. Ademais, é proposta uma forma de mitigar o problema do desempenho, assegurando os benefícios desta conectividade com o governo, reduzindo a participação acionária do governo a um nível minoritário, o que por sinal reduziria o risco de interferência política.
DOI:10.5585/riae.v10i3.1791
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Revista Ibero-Americana de Estratégia – RIAE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 191
- PDF 208