A incorporação de disposições para a gestão de academias: retrato sociológico de um professor-profissional de educação física

Sênior Felipe Mayer Ferraz; Denise Fick Alves; Leonardo Silva de Lima; Mauro Myskiw

doi:10.5585/podium.v13i1.23673

Autores

Sênior Felipe Mayer Ferraz Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS https://orcid.org/0000-0002-8205-164X
Denise Fick Alves Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS https://orcid.org/0000-0002-3752-8197
Leonardo Silva de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS https://orcid.org/0000-0003-0455-4812
Mauro Myskiw Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS https://orcid.org/0000-0003-4689-3804

DOI:

https://doi.org/10.5585/podium.v13i1.23673

Palavras-chave:

Disposições, Gestão, Academias, Retrato sociológico

Resumo

Objetivo do estudo: Compreender trajetórias de incorporação e de atualização de disposições para a gestão de Academias, fazendo isso através de descrições e de análises da trajetória de vida de 1 professor-profissional de Educação Física.
Metodologia/abordagem: A presente pesquisa teve uma abordagem qualitativa, norteada pelos pressupostos e conceitos constantes da sociologia disposicionalista. Foi desenvolvido o retrato sociológico de um professor-profissional de Educação Física proprietário/sócio de academias, com quem realizamos 4 entrevistas. Em termos de análises das disposições, o retrato apresentado contemplou elementos diacrônicos e sincrônicos.
Originalidade/Relevância: O trabalho se destaca por tratar de questões já presentes no debate acadêmico, porém olhando para a trajetória individual de um professor-profissional gestor, não apenas identificando disposições caras à gestão, mas mapeando as matrizes de socialização em que elas são incorporadas e atualizadas.
Principais resultados: Identificamos 3 disposições nutridas pelo professor-profissional gestor (propensão para a centralização do trabalho; a propensão para as relações de cuidado e ensino; e a propensão para mediação de distintas realidades) na gestão das academias, como também analisamos os contextos de socialização em que essas disposições foram incorporadas e atualizadas.
Contribuições teóricas/metodológicas: Os dados, as análises e as discussões nos possibilitaram pensar, em termos de matrizes de socialização, numa formação multirreferenciada e aberta do professor-profissional de Educação Física como gestor.

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Biografia do Autor

Sênior Felipe Mayer Ferraz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Licenciatura Plena Educação Física 2001

MBA Gestão empresarial FGV 2015

Mestrando UFRGS 2022

Proprietário de uma academia e professor durante 16 anos, estudo como os professores de educação física que não tem a formação para a administração lidam com a posição de gestor

Denise Fick Alves , Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Membro do Grupo de Estudos Socioculturais em Educação Física.

Leonardo Silva de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Membro do Grupo de Estudos Socioculturais em Educação Física.

Mauro Myskiw, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1999), mestre em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (2003), mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (2006), doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano (PPGCMH/UFRGS). Desenvolve estudos nas áreas de gestão e políticas públicas de esporte e de lazer.

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