Despoluição de rios urbanos para fins de transporte: os Rios Tietê e Pinheiros como alternativa ao transporte rodoviário de cargas
DOI:
https://doi.org/10.5585/2023.23297Palavras-chave:
Cidade de São Paulo, Mobilidade urbana, Despoluição dos rios, Rio Tietê. Rio PinheirosResumo
Objetivo: Relacionar a recuperação dos principais rios da cidade de São Paulo com os impactos em sua mobilidade urbana por meio de portos e rotas de transporte fluvial.
Método: Realizou-se uma pesquisa documental dos principais dados (traçado, largura, profundidade e localização) e um levantamento bibliográfico das principais pesquisas voltadas ao tema em artigos, teses e relatórios emitidos, principalmente, por órgãos públicos como CET (Companhia de Engenharia Tráfego), Governo do Estado de São Paulo e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Originalidade/Relevância: O trabalho em questão torna-se relevante pelo fato de analisar uma alternativa para solucionar o problema da mobilidade urbana sob uma perspectiva diferente: integrar os tão conhecidos rios que cortam o ambiente urbano paulistano de modo a aproveitar seu potencial hídrico.
Resultados: A partir das informações levantadas, foi possível elaborar um plano estratégico identificando possibilidades de instalação de terminais intermodais de cargas, além de verificar quais embarcações poderiam ser utilizadas.
Contribuições sociais/para a gestão: A gestão paulistana constantemente busca encontrar soluções para os impactos negativos da desordenada urbanização na infraestrutura da cidade e em sua mobilidade urbana, além dos problemas de poluição de seus rios. Avaliar a restauração dos rios da região sob a ótica da utilização destes como uma alternativa às vias já saturadas pode trazer benefícios em diversas esferas governamentais, além de trazer melhoria da qualidade de vida à população de São Paulo.
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