The female incidence in research on decolonial pedagogy, with emphasis on gender and sexuality studies in Brazilian formal education in national journals: a systematic literature review
DOI:
https://doi.org/10.5585/41.2022.22474Keywords:
decoloniality, gender and sexualities, women in science, decolonial pedagogy, systematic literature reviewAbstract
This study, with a quantitative-qualitative approach, is based on decolonial theorists and has as its general objective to describe and analyze the incidence of female participation in research on decolonial pedagogy, with an emphasis on gender and sexuality studies in Brazilian formal education in national journals between 2010 and 2020. Data were collected on Google Scholar using the descriptor “decolonial pedagogy”. As a result of the quantitative analysis, the following emerged: 51 articles in journals with Capes Qualis between A1 and C; of these, 87% are from public institutions and 13% from private; higher percentage of publications by women with undergraduate degrees, suffering a slight decrease in specialization and master's degrees and intense reduction in doctoral studies; and significant growth of publications authored by women, mainly in high-ranking magazines. However, as the 8 articles selected for the qualitative analysis point out, there is still a vast and arduous path for women to gain a position, recognition and permanence in research.
Downloads
References
AMARAL, I. G.; NAVES, F. O enfrentamento das opressões de gênero numa universidade pública: O papel dos coletivos na ótica do feminismo decolonial. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 151-184, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2020.v7n1.305. Acesso em: 26 maio 2022.
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, DF, n. 11, p. 89-117, 2013.
BORBA, C. dos A.; SILVA, F. M. da; ROSA, S. Y. S. da. Negra e Acadêmica: A solidão no diálogo entre pares nos espaços de poder. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, v. 32, n. 2, p. 129-145, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14393/CEF-v32n2-2019-7. Acesso em: 26 maio 2022.
COSTARD, L. Gênero, currículo e pedagogia decolonial: anotações para pensarmos as mulheres no ensino de História. Fronteiras & Debates, Macapá, v. 4, n. 1, p. 159-175, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18468/fronteiras.2017v4n1.p159-175. Acesso em: 30 maio 2022.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DE NEGRI, F. Women in Science: still invisible? In: PRUSA, A.; PICANÇO, L. (org.). A Snapshot of the Status of Women in Brazil: 2019. Washington, DC: Wilson Center’ Brazil Institute, 2019. Disponível em: https://www.wilsoncenter.org/sites/default/files/media/documents/publication/status_of_women_in_brazil_2019_final.pdf. Acesso em: 25 abr. 2022.
FIGUEIREDO, A. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, p. 1-24, e0102, 2020. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3381/338163000004/338163000004.pdf. Acesso em: 26 maio 2022.
JESUS, L. H. de. Professora, mulher negra e a lei da diversidade. Periferia, Duque de Caxias, v. 10, n. 2, p. 67-79, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.12957/periferia.2018.33613. Acesso em: 26 maio 2022.
LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. A formação da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 2001.
LEGRAMANDI, A. B. Formação continuada do professor de língua materna na Olimpíada de Língua Portuguesa: uma perspectiva decolonial. 2019. 208 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2019.
LOURO, G. L. Corpo, Escola e Identidade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 25, n. 2, p. 59-75, 2014. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/46833. Acesso em: 25 maio 2022.
LOURO, G. L. Mulheres na sala de aula. In: DEL PRIORE, M. (org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001. p. 443-481.
LUGONES, M. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, H. B. de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 52-83.
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set./dez. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577. Acesso em: 22 abr. 2022.
MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (org.). El giro Decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana – Siglo del Hombre, 2007. p. 127-167.
MALDONADO-TORRES, N. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p. 71-114, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.4000/rccs.695. Acesso em: 15 maio 2022.
MENDES, G. da S.; FONSECA, A. B. C. da. A questão de gênero numa perspectiva decolonial. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 19, n. 1, p. 82-101, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.14393/REP-v19n12020-50181. Acesso em: 10 maio 2022.
MIGNOLO, W. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
OLIVEIRA, I. A. de; TEIXEIRA, H. T. G. C. L.; SANTOS, T. R. L. dos. Educação popular freireana e práticas educacionais interculturais: Sexualidade como tema gerador. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 16, n. 4, p. 1309-1333, out./dez. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2018v16i4p1309-1333. Acesso em: 25 maio 2022.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais - CLACSO, 2005. p. 107-130.
RIBEIRO, J. O. S. A produção generificada do brinquedo de miriti: marcas de colonialidade. Revista Cocar, Belém, v. 13, n. 25, p. 136-159, 2019. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/2180. Acesso em: 26 maio 2022
SCHIEBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? Bauru: Edusc, 2001.
SOUZA, T. C. dos S. P. de. Modos de produção, publicação e circulação de textos de escritoras negras baianas. 2015. Dissertação (Mestrado em Crítica Cultural) – Universidade do Estado da Bahia, Alagoinhas, 2015.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
TAVARES, M.; GOMES, S. R. Multiculturalismo, interculturalismo e decolonialidade: prolegômenos a uma pedagogia decolonial. Dialogia, São Paulo, n. 29, p. 47-68, maio/ago. 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5585/dialogia.N29.8646. Acesso em: 23 abr. 2022.
WALSH, C. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, V. M. (org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 12-43.
WALSH, C. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Dialogia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.