O paradoxo do atendimento a adolescentes em conflito com a lei em tempos de reconstrução de relações entre crianças, jovens e adultos

Autores

  • Patrícia Junqueira Grandino UNINOVE, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5585/dialogia.v5i0.892

Palavras-chave:

Adolescente. Criança. Estatuto da Criança e do Adolescente.

Resumo

Destacaremos, neste artigo, o paradoxo que representa a Febem - SP com sua cultura repressiva e prisional, compreendido, neste estudo, como sintoma mais perverso de uma sociedade que se relaciona de maneira ambígua com a juventude. Se, por um lado, observa-se o enaltecimento desse período de vida, traduzido pelo culto à juventude, por outro, verifica-se que a sociedade brasileira cria mecanismos de expulsão e punição aos jovens, o que compromete seu ingresso no mundo adulto. A adolescência, no Brasil e, particularmente, no Estado de São Paulo, é alvo preferencial, na medida em que, sobre ela, recaem não somente as expectativas de um futuro mais promissor, mas também as cobranças por ingressos e sucessos pessoais, a despeito da insuficiência de políticas públicas dirigidas à população juvenil, que padece de ofertas nas áreas fundamentais ao seu desenvolvimento, como saúde, lazer, cultura, formação profissional e educação.

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Biografia do Autor

Patrícia Junqueira Grandino, UNINOVE, São Paulo

Psicóloga – Instituto Metodista de Ensino Superior (atualmente UMESP); Doutora e Mestre em Educação – Faculdade de Educação, USP; Professora dos cursos de Pedagogia e Psicologia – UNINOVE.

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Publicado

02.04.2008

Como Citar

GRANDINO, Patrícia Junqueira. O paradoxo do atendimento a adolescentes em conflito com a lei em tempos de reconstrução de relações entre crianças, jovens e adultos. Dialogia, [S. l.], v. 5, p. 101–110, 2008. DOI: 10.5585/dialogia.v5i0.892. Disponível em: https://uninove.emnuvens.com.br/dialogia/article/view/892. Acesso em: 19 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos