Estado de humor e a tolerância ao risco em decisões organizacionais
DOI:
https://doi.org/10.5585/riae.v21i1.20677Palavras-chave:
Estado de humor, Tolerância ao risco, Processo decisório.Resumo
Objetivo do estudo: Este estudo possui o objetivo de identificar a relação entre o estado de humor do indivíduo e sua tolerância ao risco em decisões organizacionais.
Metodologia/abordagem: Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada, quantitativa, descritiva e survey. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário em uma amostra de 90 acadêmicos dos cursos superiores da área de gestão em uma Instituição de Ensino Superior no Estado de Santa Catarina. Os dados foram categorizados e analisados quantitativamente por meio de estatísticas descritivas, análise de correlação e análise de regressão logística.
Originalidade/relevância: Pesquisas relacionam o humor positivo e o aumento na propensão de correr riscos, entretanto, os resultados são fragmentados e não conclusivos quanto a influência do humor negativo na tendência a assumir riscos. Assim, esta pesquisa foca sua atenção a respeito da assimetria de influência tanto do humor positivo quanto negativo nas preferências por risco.
Principais resultados: Verificou-se que em decisões que envolvem ganhos, os respondentes apresentam menos tolerância do que quando estas envolviam perdas. Apesar de o humor não apresentar relação com a tolerância ao risco, quando analisadas separadamente, encontrou-se relação das dimensões do humor com a tolerância ao risco dos indivíduos.
Contribuições teórico-metodológicas: Esta pesquisa agrega à literatura, ao explorar a tomada de decisões e a linha comportamental de forma simultânea, assim como contribui por representar uma descrição mais abrangente no tocante ao processo de decisão acerca da Teoria do Prospecto, por demonstrar que dimensões do humor apresentam influência sobre a tolerância ao risco dos respondentes.
Contribuições sociais/gerenciais: O estudo contribui para o aperfeiçoamento dos processos decisórios no âmbito de aspectos relacionados à tolerância ao risco. As implicações práticas remetem à construção de um processo decisório desenhado de forma mais assertiva e em consonância com as perdas e ganhos decorrentes do risco inerentes desse processo decisório.
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