Economia solidária e estratégia: entre princípios e pragmatismo
DOI:
https://doi.org/10.5585/ijsm.v12i4.2039Palavras-chave:
Economia Solidária, Estratégia, SustentabilidadeResumo
As contradições do mundo contemporâneo atingem níveis alarmantes o que coloca em risco a sustentabilidade planetária, tanto em termos ambientais e sociais como econômicos, o que obriga a repensar o atual modelo econômico-produtivo. A Economia Solidária (ES) apresenta-se como uma alternativa ao sistema vigente, com centralidade na inclusão socioeconômica, na autogestão, na equidade e na solidariedade. O estudo aqui apresentado procurou identificar e analisar as estratégias utilizadas por três empreendimentos de economia solidária que conseguiram atingir um certo grau de consolidação e êxito diante dos demais empreendimentos congêneres em atuação na região de Londrina-PR. O artigo buscou, por meio de pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa, via análise documental e entrevistas semiestruturadas junto aos principais dirigentes de cada um dos empreendimentos, entender a escolha das estratégias e sua atuação no mercado. Percebe-se que os modelos estratégicos convencionais não se aplicam à maioria dos empreendimentos solidários, considerando suas particularidades e propósitos. A questão e o ponto de tensão que emergem dessas experiências são como substituir ou combinar a lógica tradicional de maximização de lucro com a maximização da inclusão social e a sociabilidade alternativa, elementos fundamentais da Economia Solidária.
DOI:10.5585/riae.v12i4.2039
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