Redes de reciclagem de óleo de cozinha usado na macrometrópole de São Paulo

Autores

  • Aldo Struffaldi Universidade Nove de Julho - UNINOVE
  • Mauro Silva Ruiz Universidade Nove de Julho - Uninove
  • Cláudia Terezinha Kniess Universidade Nove de Julho - Uninove
  • Andreza Portella Ribeiro Universidade Nove de Julho - UNINOVE

DOI:

https://doi.org/10.5585/riae.v18i2.15163

Palavras-chave:

Cooking oil residue, Clusters, Agglomerations, Local productive arrangements - LPAs, Cooperation networks

Resumo

Objetivo: analisar se a disposição espacial e o relacionamento entre as empresas coletoras e beneficiadoras de óleo de cozinha usado na Macrometrópole de São Paulo (MSP) permite caracterizá-las como clusters ou arranjos produtivos locais (APLs).

Metodologia: a pesquisa é de natureza qualitativa com abordagem exploratória baseada em estudo de casos múltiplos envolvendo três empresas de um universo atual de quinze associadas à Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Óleo Comestível (ECÓLEO), que congrega as mais importantes empresas atuantes nesse segmento na MSP. Baseou-se em pesquisa bibliográfica, levantamento documental e entrevistas seguidas de triangulação das informações.

Originalidade/Relevância: a análise das empresas sob a ótica de cluster ou arranjo produtivo, permitiu verificar como elas estão organizadas espacialmente na MSP, bem como o relacionamento entre elas, visando sugerir apoio governamental para a otimização de suas atividades e a ampliação da geração de renda.

Resultados: a pesquisa mostrou que os elementos de economia de aglomeração identificados não se revelaram suficientes para dizer que o segmento se apresenta como cluster ou arranjo produtivo local. As empresas estudadas têm poucas interações entre elas formando redes isoladas de cooperação, compostas por pequenos fornecedores de óleo usado que gravitam em seus redores.

Contribuições Teóricas: como contribuições do estudo destaca-se a identificação das redes de cooperação existentes no segmento de reciclagem de óleo de cozinha usado e de como os seus atores se organizam e atuam na MSP. Destaca-se também a ampliação da literatura nacional sobre essa temática que é emergente em nível mundial.

Palavras-chave: Resíduo de óleo de cozinha. Clusters. Aglomerações. Arranjos produtivos locais – APLs. Redes de cooperação

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Biografia do Autor

Aldo Struffaldi, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Mestrado Profissional de Administração em Gestão Ambiental e Sustentabilidade pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo, (Brasil). Voluntário no cargo de Diretor Técnico e Pesquisas na ONG Ecóleo - Assoc. Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem do Resíduo de Óleo Comestível (São Paulo SP) //participa em grupo de estudos de mestrado da Uninove com o tema do Residuo do Oleo Comestivel.

Mauro Silva Ruiz, Universidade Nove de Julho - Uninove

Doutor em Geografia pela Southern Illinois University at Carbondale - SIUC, (Estados Unidos).

Cláudia Terezinha Kniess, Universidade Nove de Julho - Uninove

Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Santa Catarina, (Brasil).

Andreza Portella Ribeiro, Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Doutora em Tecnologia Nuclear Aplicações - Química Analítica Ambiental pela Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, (Brasil). Docente na Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo, no Programa de Pós Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis.

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Publicado

14.05.2019

Como Citar

Struffaldi, A., Ruiz, M. S., Kniess, C. T., & Ribeiro, A. P. (2019). Redes de reciclagem de óleo de cozinha usado na macrometrópole de São Paulo. Revista Ibero-Americana De Estratégia, 18(2), 277–298. https://doi.org/10.5585/riae.v18i2.15163

Edição

Seção

Artigos Tecnológicos