Inovação aberta: um estudo sobre as empresas 3M e Natura - Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5585/riae.v19i2.14585Palavras-chave:
Inovação, Inovação aberta, Teoria fundamentada.Resumo
Objetivo do Trabalho: O objetivo geral deste estudo consiste em verificar como as empresas 3M Brasil e Natura compreendem a inovação aberta em suas práticas cotidianas.
Metodologia: O método utilizado foi a pesquisa qualitativa de caráter exploratório. A estratégia adotada para coleta e análise dos dados baseou-se na abordagem da Grounded Theory orientados pelo trabalho de Charmaz (2009) em três etapas distintas. Em cada fase da coleta e análise, os dados foram codificados de forma aberta (inicial), seguida de codificação focalizada e codificação teórica.
Originalidade: Neste estudo buscou-se enriquecer o conhecimento sobre o tema inovação aberta, por meio de pesquisa nas empresas 3M Brasil e Natura, permitindo relacionar Inovação aberta com estratégia organizacional e como complemento para o processo inovativo.
Principais Resultados:Os resultados apontam que a inovação aberta é compreendida pelas empresas como a estratégia que permeia o ecossistema para o complemento de recursos, capacidades, tecnologia e conhecimento valiosos em seus relacionamentos no processo de inovação.
Contribuições Teóricas: Esta pesquisa contribui empiricamente no sentido de ampliar o entendimento de inovação aberta como estratégia da empresa. Os resultados revelam a inovação aberta enquanto estratégia que permeia o ecossistema, no intuito de trazer como complemento, recursos, capacidades, tecnologias e conhecimentos que agreguem valor ao processo de inovação.
Downloads
Referências
Bessant, J., & Phillips, W. (2013). Innovation management and dynamic capability. In Harland, C., Nassimbeni, G. & Schneller, E. (Eds.) The sage handbook of strategic supply management, pp. 353-371, Washington: Sage.
Bogers, M., Zobel, A. K., Afuah, A., Almirall, E., Brunswicker, S., Dahlander, L., & Ter Wal, A. L. J. (2016). The open innovation research landscape: Established perspectives and emerging themes across different levels of analysis. Industry and Innovation, 24(1), 8-40. Doi.org/10.1080/13662716.2016.1240068
Bogers, M., Chesbrough, H., & Moedas, C. (2018). Open innovation: research, practices, and policies. California Management Review, 60(2), 5-16. Doi.org/10.1177/0008125617745086
Brunswicker, S., & Chesbrough, H. (2018). The adoption of open innovation in large firms: practices, measures, and risks. Research-Technology Management, 61(1), 35-45. Doi.org/10.1080/08956308.2018.1399022.
Bogers, M., Burcharth, A., & Chesbrough, H. (2019). Open Innovation in Brazil: Exploring Opportunities and Challenges. International Journal of Innovation, 7(2), 178-191.
Cantwell, J. (2001). Innovation, profits and growth: Schumpeter and Penrose. United Kingdom: Henley Business School.
Charmaz, K. (2009). A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed.
Chesbrough, H. (2003). Open innovation: the new imperative for creating and profiting from technology. Cambridge: Harvard Business School Press.
Chesbrough, H. (2006). Open innovation: a new paradigm for understanding industrial innovation. In Chesbrough, H., Vanhaverbeke, W. & West, J. (Eds.) Open innovation: researching a new paradigm, pp. 1-12, London: Oxford University Press.
Chesbrough, H. (2012). Open Innovation: where we’ve been and where we’re going. Research-Technology Management, 55(4), 20-27. Doi.org/10.5437/08956308X5504085
Chesbrough, H. (2017). The future of open innovation: IRI medal address the future of open innovation will be more extensive, more collaborative, and more engaged with a wider variety of participants. Research-Technology Management, 60(6), 29-35. Doi.org/10.1080/08956308.2017.1373048
Chesbrough, H., & Bogers, M. (2017). Explicando a inovação aberta: esclarecendo esse paradigma emergente para o entendimento da inovação. In Chesbrough, H., Vanhaverbeke, W. & West, J. (Eds.) Novas fronteira em inovação aberta, pp. 27-54, São Paulo: Blucher.
Chesbrough, H, Vanhaverbeke, W., & West, J. (2017). Surfando na nova onda de pesquisa em inovação aberta. In Chesbrough, H., Vanhaverbeke, W. & West, J. (Eds.) Novas fronteira em inovação aberta, pp. 314-329. São Paulo: Blucher.
Debackere, K., Andersen, B., Dvorak, I., Enkel, E., Krüger, P., Malmqvist, H., Pleckaitis, A., Rehn, A., Secall, S., Stevens, W., & Vermeulen, E. (2014). Boosting open innovation and knowledge transfer in the European Union. Luxembourg: Publications Office of the European Union.
Dey, I. (1999). Grounding grounded theory. San Diego: Academic Press.
Drucker, P. F. (2002). The discipline of innovation. Leader to Leader, 9, 13–15. Doi:10.1002/ltl.40619980906
Elmquist, M., Fredberg, T., & Ollila, S. (2009). Exploring the field of open innovation. European Journal of Innovation Management, 12(3), 326-345. Doi 10.1108/14601060910974219
Gambardella, A., & Panico, A. (2014). On the management of open innovation. Research Policy, 43(5), 903-913. Doi.org/10.1016/j.respol.2013.12.002
Gassmann, O., & Enkel, E. (2004). Towards a theory of open innovation: Three core process archetypes. R&D Management, pp. 1-18.
Gassmann, O., & Enkel, E. (2004). Towards a Theory of Open Innovation: Three Core Process Archetypes. In Paper presented at R&D Management Conference, Lisbon.
Harel, R., Schwartz, D., & Kaufmann, D. (2019). Open Innovation In Small Businesses In The Industry And Craft Sectors. International Journal of Innovation Management, 23(4), 1-33. Doi.org/10.1142/S1363919619500385
Hinteregger, C., Durst, S., Temel, S., & Yesilay, R. D. (2019). The impact of openness on innovation in SMEs. International Journal of Innovation Management, 23(1), 1950003-1- 1950003-33. Doi.org/10.1142/S1363919619500038
Hossain, M. (2013). Open innovation: So far and a way forward. World Journal of Science, Technology and Sustainable Development, 10(1), 30-41. Doi.org/10.1108/20425941311313083
Öberg, C., & Alexander, A. T. (2019). The openness of open innovation in ecosystems–Integrating innovation and management literature on knowledge linkages. Journal of Innovation & Knowledge, 4(4), 211-218. Doi.org/10.1016/j.jik.2017.10.005
Penrose, E. T. (1959). The theory of the growth of the firm. New York: Wiley.
Pintec. (2017). IBGE. Pesquisa industrial de inovação tecnológica. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro. 2017.
Pitassi, C. (2014). Inovação aberta nas estratégias competitivas das empresas brasileiras. REBRAE, [S.l.], 7 (1), 18-36. Doi.org/10.7213/rebrae.07.001.AO02.
Schumpeter, J. A. (1934). The Theory of Economic Development. Cambridge: Harvard University Press.
Schumpeter, J. A. (1943). Capitalism, Socialism and Democracy. London: Allen and Unwin.
Strauss, A., & Corbin, J. (2008). Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada (2nd ed.). Porto Alegre: Artmed.
Teece, D. (2014). A Dynamic capabilities-based entrepreneurial theory of the multinational enterprise. Journal of International Business Studies, 45(1), 8-37. Doi.org/10.1057/jibs.2013.54
Tidd, J., & Thuriaux-Alemán, B. (2016). Innovation management practices: Cross-sectorial adoption, variation, and effectiveness. R & D Management, 46(S3), 1024–1043. Doi.org/10.1111/radm.12199
Tidd, J., & Bessant, J. (2015). Gestão da inovação (5nd ed.). Porto Alegre: Bookman.
Van de Ven, A. H., Polley, D., Garud, R., & Venkataraman, S. (2008). The Innovation Journey. New York: Oxford University Press.
Vanhaverbeke, W. (2013). Rethinking open innovation beyond the innovation funnel. Technology Innovation Management Review, 3(4), 6-10. Doi.org/10.22215/timreview673
West, J., Salter, A., Vanhaverbeke, W., & Chesbrough, H. (2014). Open innovation: the next decade. Research Policy, 43(5), 805–811. Doi.org/10.1016/j.respol.2014.03.001
Wikhamn, B. R., & Styhre, A. (2017). Open innovation as a facilitator for corporate exploration. International Journal of Innovation Management, 21(6), 1750042-1 - 1750042-20. Doi.org/10.1142/S1363919617500426.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Ibero-Americana de Estratégia – RIAE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.