A Co-Gestão como Administradora do Patrocínio Esportivo no Brasil: Uma Análise dos Casos Palmeiras-Parmalat e Fluminense Unimed-Rio.
DOI:
https://doi.org/10.5585/podium.v3i3.94Palavras-chave:
Co-gestão, Procedimentos, ResultadosResumo
É de consenso entre muitas empresas no Brasil que grande parte dos patrocínios esportivos não alcançam o retorno esperado. Entre os fatores apontados está a não possibilidade de participação destas nas decisões das entidades esportivas. Neste contexto, a técnica gerêncial co-gestão apresenta-se como uma estratégia capaz de administrar o investimento realizado. Este trabalho tem como objetivo analisar a co-gestão como administradora do patrocínio esportivo. Para isto, tomou-se como objeto de estudo as duas principais co-gestões desenvolvidas no esporte brasileiro: Empresa Alimentícia Parmalat - Sociedade Esportiva Palmeiras e Unimed-Rio - Fluminense Football Club. Analisando os processos de co-gestão, observou-se o comprometimento das partes envolvidas para com os objetivos pré-estabelecidos. No entanto, procedimentos como seleção correta dos parceiros, definição de direitos e deveres, entre outras ações, devem acompanhar sua implantação. Por fim, apesar de obterem retornos significativos, as partes devem evitar uma dependência no processo, seja dos recursos financeiros do investidor ou da imagem da entidade esportiva.