O desenvolvimento turístico de Foz do Iguaçu a partir dos processos de planejamento urbanos e turísticos
DOI:
https://doi.org/10.5585/podium.v9i1.17480Palavras-chave:
Turismo, Planejamento. Plano Diretor. Foz do IguaçuResumo
Objetivo: O artigo tem por objetivo analisar o processo de desenvolvimento turístico de Foz do Iguaçu a partir dos processos de planejamento urbano e turístico do município, por meio da análise do seu Plano Diretor.
Método: A pesquisa caracteriza-se por ser um estudo de caso analisado a partir de pesquisas exploratórias e descritivas, de abordagem qualitativa, utilizando-se do modelo Sistêmico Territorial Turístico de Anjos (2004), que aborda temas como os sistemas fixos construídos e naturais, além de fluxos sociais e econômicos do destino.
Originalidade/Relevância: Esta pesquisa se justifica pela ausência de estudos analisando o Plano Diretor e sua relação com o planejamento urbano e turístico. No contexto do turismo brasileiro, Foz do Iguaçu é um destino turístico importante, que mais recebe turistas internacionais, onde a compreensão dos efeitos do Plano Diretor nos resultados de desenvolvimento turístico podem indicar caminhos para uma revisão/atualização do próprio Plano Diretor.
Resultados: Através da análise dos dados coletados, podem ser observados dois setores econômicos fundamentais para o processo de desenvolvimento do destino turístico de Foz do Iguaçu. Por um lado a exploração turística do Parque Nacional do Iguaçu, e por outro a exploração turística da hidrelétrica de Itaipu, responsável pela geração de energia elétrica. Ainda é possível notar o fortalecimento de áreas de caráter turístico por iniciativa da esfera pública, através da definição de zonas específicas para o desenvolvimento turístico pelo Plano Diretor Municipal.
Contribuições teóricas/metodológicas: A pesquisa evidencia a relação entre urbanismo e turismo através da análise do Plano Diretor de Foz do Iguaçu, demonstrando a importância do planejamento urbano estar vinculado e integrado ao planejamento turístico, como forma de desenvolver a cidade como um todo.
Downloads
Referências
Anjos, F. A. dos. (2004). Processo de Planejamento e Gestão de Territórios Turísticos: uma proposta sistêmica. (Tese de Doutorado, apresentado ao programa de pós-graduação em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC.
Anjos, F. A. dos.; Anjos, S. J. G. dos.; Oliveira, J. P. (2013). A abordagem sistêmica no processo de planejamento e gestão de territórios urbanos turísticos. Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, 5(3).
Barros, A. J. S.; Lehfeld, N. A. S. (2000). Fundamentos de Metodologia: Um Guia para a Iniciação Científica. 2 Ed. São Paulo, SP: Makron Books.
Beni, M. C. (2006). Política e Planejamento de Turismo no Brasil. São Paulo, SP: Aleph.
Brasil. (2002). Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 2 ed. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.
Bruyne, P.; Herman, J.; Schoutheete, M. (1977). Dinâmica da pesquisa em ciências sociais: os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: F. Alves, 251 p.
Cervo, A. L.; Bervian, P. A.; Silva, R. da. (2007). Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo, SP: Person Prentice Hall.
Chen, L.; Thapa, B.; Kim, J.; Yi, L. (2017). Landscape Optimization in a Highly Urbanized Tourism Destination: An Integrated Approach in Nanjing, China. Sustainability. (9), 1-20.
Crouch, G. I.; Ritchie, J. R. B. (1999). Tourism, Competitiveness, and Societal Prosperity. Journal of Business Research, 44, (3), 137-152.
Cruz, R. C. (2000). Política de Turismo e Território. São Paulo, SP: Contexto.
Dias, R. (2003). Planejamento do Turismo: Política e Desenvolvimento do Turismo no Brasil. São Paulo, SP: Atlas.
Domareski-Ruiz, T. C. (2011). A Competitividade das Destinações Turísticas: O Caso de Foz do Iguaçu (Pr), Brasil. (Dissertação apresentada no Mestrado em Turismo e Hotelaria). Universidade do Vale do Itajaí. Balneário Camboriú, SC.
Domareski-Ruiz, T. C.; Anjos, F. A. dos.; Anjos, S. J. G. dos. (2013). Competitividad de Destinos Turísticos. Estudio de Caso de Foz do Iguaçu (Paraná, Brasil). Cuadernos de Turismo, 31, 83-103.
Foz do Iguaçu, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. (2015). Disponível em: <http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br>.
Gandin, D. (2001). Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem Fronteira, 1, (1), 81-95.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, 35, (2), 57-63.
Hall, C. M. (2001). Planejamento Turístico: políticas, processos e planejamentos, São Paulo, SP: Contexto.
Hankinson, G. (2010). Place branding research: A cross-disciplinary agenda and the views of practitioners, Place Branding and Public Diplomacy, Vol. 6, 4, pp. 300-315.
IBGE. (n.d.). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.
Lickorish, L. J.; Jenkins, C. L. (2000). Introdução ao Turismo. Trad. Fabíola de Carvalho S. Vasconcellos. Rio de Janeiro, RJ: Campus.
Lohmann, G.; Panosso Netto, A. (2008). Teoria do Turismo: Conceitos, modelos e sistemas (pp. 121-144). São Paulo, SP: Aleph.
Machado, P. A. L. (2012). Direito ambiental brasileiro. 20 ed. São Paulo, SP: Malheiros.
Mccartney, G. (2008). The CAT (casino tourism) and the MICE (meetings, incentives, conventions, exhibitions): Key development considerations for the convention and exhibition industry in Macao. Journal of Convention & Event Tourism, 9, (4), 293-308.
Malhotra, N. K. (2006). Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman.
Montejano, J. M. (1999). Estructura del mercado turístico: gestión turística. Madrid: Síntesis.
Munhoz, D. G. (1989). Economia Aplicada. Técnicas de pesquisa e Análise Econômica. Brasília, DF: Editora de Brasília.
OMT. (2015). Organização Mundial do Turismo. Disponível em: <http://www.unwto.org/facts/eng/vision.htm>.
Pearce, D. G. (2016). Modelos de Gestión de Destinos. Estudios y Perspectivas en Turismo, 15, 1-16.
PDMFOZ. Plano Municipal de Foz do Iguaçu. Prefeitura Municipal de foz do Iguaçu, 2006.
Rabahy. W. A. (2003). Turismo e desenvolvimento: estudos econômicos e estatísticos no planejamento. 1. ed. Barueri, SP: Manole.
Rezende, D. A.; Ultramari, C. (2007). Plano diretor e planejamento estratégico municipal: introdução teórico-conceitual. Revista de Administração Pública, 41, (2), 255-271.
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo, SP: Atlas.
Ruschmann, D. (1997). Turismo e desenvolvimento sustentável: a proteção do meio ambiente. Campinas, SP: Papirus.
Saboya, R. (2007). Concepção de um sistema de suporte à elaboração de planos diretores participativos. (Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. SC.
Pearce, D. G.; Schänzel, H. A. (2013). Destination management: The tourists’ perspective. Journal of Destination Marketing & Management, 2, (3), 137-145.
Saraniemi, S.; Kylanen, M. (2011). Problematizing the concept of tourism destination: An analysis of different theoretical approaches. Journal of Travel Research. 50, (2), 133-143.
Santos, M. (1997). A natureza do espaço. 2.ed. São Paulo, SP: Hucitec.
Vieira, A. R. M. (2011). Planejamento e políticas públicas de turismo: análise dos módulos operacionais do Programa de Regionalização do Turismo no Polo São Luís-MA. (Dissertação apresentada ao Mestrado de Turismo) Universidade de Brasília, Brasília, DF.
Yin. R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2020 PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.