Desenvolvimento tecnológico da biotecnologia para a saúde no Brasil

Marcio Nannini da Silva Florencio; Antonio Martins Oliveira Junior; Ana Karla de Souza Abud

doi:10.5585/iji.v8i3.17928

Autores

Marcio Nannini da Silva Florencio Universidade Federal de Sergipe – UFS http://orcid.org/0000-0001-5557-4181
Antonio Martins Oliveira Junior Universidade Federal de Sergipe – UFS http://orcid.org/0000-0002-8635-7048
Ana Karla de Souza Abud Universidade Federal de Sergipe – UFS http://orcid.org/0000-0001-6610-6084

DOI:

https://doi.org/10.5585/iji.v8i3.17928

Palavras-chave:

Biotecnologia, Inovação, Propriedade intelectual.

Resumo

Objetivo do estudo: Este artigo teve por objetivo analisar o desenvolvimento tecnológico da biotecnologia para a saúde no Brasil no período de 2007 a 2016.
Metodologia: A metodologia da pesquisa pautou-se em uma abordagem quantitativa com a aplicação de métodos estatísticos alinhados a análise de patentes. A coleta dos dados foi realizada na página institucional do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). As patentes da biotecnologia para a saúde foram classificadas de acordo as definições apresentadas pela Política de Desenvolvimento da Biotecnologia (PDB).
Originalidade/Relevância: Este estudo traz novas contribuições à literatura sobre o desenvolvimento tecnológico da biotecnologia ao tratar do nível setorial.
Principais resultados: Os resultados obtidos apresentaram um total de 503 patentes concedidas, com aplicações que envolvem, na sua maioria, a saúde humana (70%). É notório o desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de doenças metabólicas ou endocrinológicas, enquanto as vacinas têm maiores aplicações na prevenção de doenças veterinárias. Ademais, a titularidade das patentes pertence, na sua maioria, às grandes empresas de países desenvolvidos.
Contribuições teóricas/metodológicas: O estudo aprofundou a compreensão do desenvolvimento tecnológico da biotecnologia no Brasil por meio indicadores patentários e permitiu entender essa dinâmica em relação ao contexto setorial envolvendo a saúde.
Contribuições socais/gerenciais: As estatísticas de patentes da biotecnologia para a saúde podem auxiliar os formuladores de políticas nas práticas voltadas ao fomento das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação com aplicações na saúde.

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Biografia do Autor

Marcio Nannini da Silva Florencio, Universidade Federal de Sergipe – UFS

Mestrado em Ciência da Propriedade Intelectual. Universidade Federal de Sergipe – UFS

Antonio Martins Oliveira Junior, Universidade Federal de Sergipe – UFS

Doutor em Engenharia Química. Universidade Federal de Sergipe – UFS

Ana Karla de Souza Abud, Universidade Federal de Sergipe – UFS

Doutora em Engenharia Química. Universidade Federal de Sergipe – UFS

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