O “artear” metodológico pela afirmação de espaços de memórias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/cpg.v21n1.21487

Palavras-chave:

diagnóstico rural participativo, metodologia, pesquisas em educação

Resumo

Este texto apresenta os principais pontos da metodologia utilizada em uma pesquisa em Educação e Diversidade, a qual teve como característica o engajamento social, por meio de pressupostos epistemológicos freirianos que emanam de objetos multidimensionais e de processos formativos emancipatórios. Buscar uma metodologia que dialogue com o objeto de estudo e responda aos inquéritos iniciais possui uma sensibilidade teórica e social. O Diagnóstico Rural Participativo mostrou-se capaz de envolver uma realidade e de compreender os processos sociais que surgiram a partir das interações, em outras palavras, nasceu em comunidade para atender a comunidade. Ao propor essa metodologia, asseveram-se os espaços de memória por meio das narrativas externadas, fortalecendo o envolvimento político e cultural, o empoderamento e a ancestralidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Edicarla Correia de Sá, Instituto Psicopedagógico de Bonfim – IPPB

Mestre em Educação e Diversidade

 

Maria José Souza Pinho, Universidade do Estado da Bahia – Uneb

Doutora em Educação

 

Referências

ALBERGONI, L.; PELAEZ, V. Da Revolução Verde à agrobiotecnologia: ruptura ou conti-nuidade de paradigmas? Revista de Economia, Curitiba, v. 33, n. 1 (ano 31), p. 31-53, jan./jun. 2007.

BALSAN, R. Impactos decorrentes da modernização da agricultura brasileira. Campoterritório: Revista de Geografia Agrária, v. 1, n. 2, p. 123-151, ago. 2006.

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Agrário. Diagnóstico Rural Participativo. 2011. Disponí-vel em: http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_arquivos_64/Guia_DRP_Parte_1.pdf. Acesso em: 3 set. 2018.

CIAVATTA, M. A formação integrada a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. Trabalho Necessário, Niterói, ano 3, n. 3, p. 1-20, 2005. DOI: https://doi.org/10.22409/tn.3i3.p6122

DUARTE, R. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 115, p. 139-154, mar. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000100005

FAVACHO, F. S. Desafios pedagógicos da integração disciplinar na cultura de caprinos e ovinos. 131 f. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação Agrícola) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica. Disponível em: https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/4401/2/2010%20-%20Fernando%20Sarmento%20Favacho.pdf. Acesso em: 9 de jun. 2021.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação?. Tradução Rosisca Darcy de Oliveira. 7. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.

FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FA-ZENDA, I. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2004. p. 69-90. (Biblioteca da Educação, Série I, Escola; v. 11).

FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Educação Básica no Brasil na década de 1990: subordina-ção ativa e consentida à lógica do mercado. Educação & Sociedade, Campinas, v. 24, n. 82, p. 93-130, abr. 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302003000100005

GADOTTI, M. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MELLO, T. A. Resenha: Epistemologia e pesquisa em educação – Professor Dr. Silvio Sanchez Gamboa. Campinas: Unicamp, abr. 2005. Disponível em: http://www.geocities.ws/grupoepisteduc/arquivos/Telma.pdf. Acesso em: 30 maio 2022.

MEYER, M. Participando en el cambio: una evaluación del diagnóstico rural participativo. Santa Cruz, Bolívia: Dirección de Programas de Investigación y Desarrollo (DPID)/Universidade NUR, 1993.

MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

ORLIKOWSKI, W.; BAROUDI, J. Studying information technology in organizations: research approaches and assumptions. Information Systems Research, v. 2, n. 1, p. 1-28, mar. 1991.

SÁ, E. C. de. O Artear de si e do outro: lugares de memória como prática colaborativa em educa-ção: Museu Quilombola de Cazumba. 2021. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Diversidade) – Universidade do Estado da Bahia, Jacobina, 2021.

SACCOL, A. Z. Um retorno ao básico: compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua apli-cação na pesquisa em administração. Revista de Administração da UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p. 250-269, maio/ago. 2009. DOI: https://doi.org/10.5902/198346591555

SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1998.

SAVIANI, D. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, Politécnico da Saúde Joaquim Venâncio, 1987.

SAVIANI, D. O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. In: FERRET-TI, C. J. et al. (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Rio de Ja-neiro: Vozes, 1996. p. 151-166.

SAVIANI, D. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 152-165, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782007000100012

WALSHAM, G. Interpreting information systems in organisations. West Sussex: John Wiley & Sons, 1993.

Publicado

2022-06-30

Como Citar

DE SÁ, Edicarla Correia; PINHO, Maria José Souza. O “artear” metodológico pela afirmação de espaços de memórias. Cadernos de Pós-graduação, [S. l.], v. 21, n. 1, p. 18–37, 2022. DOI: 10.5585/cpg.v21n1.21487. Disponível em: https://uninove.emnuvens.com.br/cadernosdepos/article/view/21487. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Secção

Artigos