O exercício da autonomia: um caminho para a resistência e construção de significados
DOI:
https://doi.org/10.5585/cpg.v19n1.11403Palavras-chave:
Autonomia, Poder, Controle, Política de Formação.Resumo
O presente artigo pretende discutir o exercício da autonomia dos profissionais de educação na construção de significados frente a propostas formuladas em nível macro nas estruturas de governo. Para tanto, à luz dos pressupostos foucaultianos, parte-se da contextualização das questões educacionais no conjunto da sociedade do desempenho, buscando-se compreender as múltiplas interferências da economia neoliberal na educação como também compreender como o sujeito se constitui frente às relações de poder, no sentido de “conduzir ações de outrem”. Tais pressupostos, são ampliados por Basil Bernstein, buscando-se compreender como mecanismos de poder e controle interferem nas relações entre os sujeitos de um mesmo ou de diferentes níveis hierárquicos, gerando a partir de vozes específicas a reprodução/produção de determinadas mensagens. Conclui-se que o exercício da autonomia e uso consciente da razão são possíveis a partir de um posicionamento racional, teórico e ético frente às grandes problemáticas atuais.
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