Hospitalidade urbana e planejamento turístico: os cinco estados mais hospitaleiros do Brasil em foco
DOI:
https://doi.org/10.5585/podium.v9i4.16743Palavras-chave:
Hospitalidade urbana, Políticas públicas, Plano diretor, Cidade turística, Espaço públicoResumo
Objetivos: Este artigo tem como objetivo principal investigar se as estratégias de planejamento turístico utilizadas pelos cinco estados mais hospitaleiros do país incentivam a elaboração de Planos Diretores. Tem-se ainda como objetivo secundário aprofundar os estudos que relacionam a hospitalidade urbana às políticas públicas de desenvolvimento urbano.
Metodologia/Abordagem: Utilizou-se no trabalho pesquisa documental e bibliográfica. A coleta de leis, decretos e planos foi obtida através da internet, mais especificamente pelos sites do Ministério do Turismo e dos Órgãos Estaduais de Turismo dos cinco estados analisados.
Originalidade/Relevância: O trabalho apresenta a hospitalidade urbana como uma solução inovadora e alternativa para a gestão de cidades turísticas. A pesquisa destaca a importância das leis que regulam o uso e ocupação do solo na condução de um planejamento turístico mais justo e acolhedor para moradores e turistas.
Principais resultados: Apesar de ser uma obrigatoriedade, os resultados sugerem que a elaboração de Planos Diretores em “cidades com especial interesse turístico” não é condição essencial para que as cidades recebam o “selo” de cidades turísticas e passem a contar com recursos financeiros, técnicos e humanos. A pesquisa reforçou o papel do Estado como anfitrião urbano ao demonstrar sua função de agente regulador do uso e ocupação do solo, equilibrando a disputa do território turístico e evitando a especulação imobiliária.
Contribuições teórico-metodológicas: O artigo apresenta o lado prático da ciência da hospitalidade ao demonstrar a implementação dos atributos espaciais da hospitalidade urbana nas políticas públicas de desenvolvimento urbano de cidades turísticas.
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