Vigilância em saúde ambiental e o desempenho das políticas de acesso à água potável:
um estudo de caso no município de Sobral – Ceará
DOI:
https://doi.org/10.5585/2024.23992Palavras-chave:
água de consumo humano, desempenho, saúde ambiental, saúde públicaResumo
Objetivo: Avaliar o desempenho da Vigilância em Saúde Ambiental na execução das políticas de acesso à água potável no município de Sobral – Ceará.
Metodologia: Aplicação do EGIPSS (Évaluation Globale et Intégrée de la Performance des Systèmes de Sant) como modelo avaliativo da performance de sistemas de saúde direcionado às políticas de acesso à água potável.
Originalidade/Relevância: As discussões acerca das transformações ambientais e seus rebatimentos, quanto ao processo saúde-doença e meio ambiente, ainda exigem, para o preenchimento e o processamento de lacunas informacionais, tratamentos capacitados dos dados. Uma avaliação que, nesse âmbito, mensure e sistematize a situação da Vigilância em Saúde Ambiental, torna-se relevante na medida em que dimensiona, além da importância da área, seu impacto e sua influência no SUS. Revelam-se, ainda, singulares contribuições do setor para o planejamento urbano e regional, dada a funcionalidade prática dos resultados, que determinam a necessidade de subsídios para gestores públicos em determinadas esferas.
Resultados: Os resultados indicam que, no período de 2017 a 2021, os níveis de desempenho das ações realizadas pela Vigilância em Saúde Ambiental variaram entre bom, regular e ruim. Além disso, constata-se que o serviço deu prioridade à boa qualidade da água. A pesquisa de opinião, contudo, revelou o dissentimento da população não apenas em relação à quantidade, mas também à qualidade da água.
Contribuições sociais para gestão: O monitoramento ambiental, dada a sua relação intrínseca com o processo saúde-doença, é ponto central para a construção de políticas públicas. Em pontos de contato tão sensíveis como o acesso à água de consumo humano pela população, a sistematização dos dados de desempenho da Vigilância em Saúde Ambiental torna-se contribuição imperiosa para a atuação de uma gestão organizadamente consciente das dificuldades que constituem seu quadro de trabalho.
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