Espaços livres públicos na Pandemia de COVID-19
percepção sobre usos, comportamentos e avanços nas políticas urbanas
DOI:
https://doi.org/10.5585/2024.23574Palavras-chave:
espaços livres públicos, Pandemia COVID-19, planejamento urbano, gestão pública, sustentabilidadeResumo
Objetivo: Identificar a percepção das pessoas frequentadoras dos espaços livres públicos acerca do distanciamento social, do uso dos espaços públicos e quanto ao investimento do poder público nesses espaços no período pandêmico.
Metodologia: Foram selecionados 6 espaços livres públicos de duas cidades médias do interior paulista, Araraquara e São Carlos. Os espaços públicos foram escolhidos por critérios de usos múltiplos, distribuição territorial e renda. Para alcance dos objetivos, utilizou-se o método Questionário de Percepção. Foram aplicados 20 questionários em cada espaço, perfazendo 120 respondentes por cidade, totalizando 240 questionários para a pesquisa.
Originalidade/Relevância: O trabalho procurou suprir uma lacuna do conhecimento, relativa à compreensão de processos efetivados nos espaços públicos durante a pandemia, pelos usuários desses espaços, e também, do ponto de vista da administração pública, para que se discutam novos princípios e instrumentos de planejamento e gestão para esses espaços.
Resultados: Os resultados indicaram um aumento da frequentação dos espaços livres públicos e da sua valorização pela população no período de maior flexibilização dos protocolos sanitários impostos pela pandemia. Houve, também, a percepção sobre a redução do cuidado e de ações públicas mais efetivas. Sugere-se a criação de programas e ações socioculturais para ampliação da permanência e do sentido de pertencimento comunitário.
Contribuições sociais/ para a gestão: Este estudo visou aprofundar o conhecimento e fornecer evidências para subsidiar a formulação de diretrizes, protocolos e de políticas para os espaços livres públicos durante e após a pandemia, em interface com as questões de saúde pública e de planejamento urbano.
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