Estudo de caso: Área verde no Parque Monteiro Lobato no sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/geas.v11i2.22946

Palavras-chave:

Palavras-chave, Arborização urbana. Plantas nativas. Plantas exóticas.

Resumo

Resumo 

Objetivo: Identificar as espécies arbóreas e a percepção da comunidade em relação à arborização do Parque Monteiro Lobato (PML) no município de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 

Metodologia: Foi realizado o censo das árvores presente no PML e foi direcionado a população um questionário on-line coletando perfil dos participantes da pesquisa e para entender a percepção da população em relação a vegetação do Parque Monteiro Lobato.

Relevância: Melhoria nas escolhas de espécies arbóreas em relação ao espaço físico disponível em canteiros centrais, áreas verdes e nas vias. As áreas verdes possuem maior concentração de indivíduos de porte arbóreo, podendo ser um espaço que oferece beleza, lazer, descanso e saúde para a população, a exemplo do Parque Monteiro Lobato.

Resultados: O Parque Monteiro Lobato oferece benefícios econômicos, sociais e ao meio ambiente, apresentando considerável número de indivíduos arbóreos, no entanto em sua maioria exóticos, ao mesmo tempo em que a população já está acostumada com a vegetação acaba propagando e naturalizando em seu cotidiano as espécies exóticas, sem mesmo perceber os riscos que muitas vezes podem ser gerados por essas espécies. 

Contribuições teóricas: A identificação das espécies arbóreas é importante para a tomada de decisão referente ao enriquecimento para o Parque Monteiro Lobato e a melhoria da qualidade ambiental que é buscada pelos frequentadores. 

Contribuições para a gestão: Direcionamento do manejo dos indivíduos arbóreos presentes no Parque Monteiro Lobato ao mesmo tempo em que incentiva a ampliação de áreas verdes urbana no município, ao passo que a população demonstra o uso destes espaços.


Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jézili Dias, Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR

Departamento de Ensino- Daens

 

Referências

Abreu, D. I., Sousa Oliveira, A. D., & Cartaxo, S. L. (2017). Diagnóstico da arborização nas praças públicas de Cajazeiras-PB: interferência no mobiliário urbano. Revista Principia - Divulgação Científica e Tecnológica do IFPB, [S.l.], 36, 116–124. http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n36p116-124.

Bargos, D. C., & Matias, L. F. (2019). Áreas verdes urbanas: um estudo de revisão e proposta conceitual. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 6(3), 172–188. http: http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v6i3.66481

Bartholomei, C. L. B. (2003). Influência da vegetação no conforto térmico urbano e no ambiente construído. Tese Doutorado em Saneamento e Ambiente – Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas. 186 p., Campinas. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/258588

Bertola, A. (2013). Eucalipto–100 Anos de Brasil: “falem mal, mas continuem falando de mim!”. Setor de Inventário Florestal-V&M Florestal Ltda, Curvelo-MG. http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Eucalipto_100%20anos%20de%20Brasil_Alexandre_Bertola.pdfhttp://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Eucalipto_100 anos de Brasil_Alexandre_Bertola.pdf

Brun, F. G. K., Link, D., & Brun, E. J. (2007). O emprego da arborização na manutenção da biodiversidade de fauna em áreas urbanas. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2(1), 117–127. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v2i1.66253

Bucci, M. E. D., Mesquita, C. A., Sousa, A. D. E. D., Silva, L. F., & Botezelli, L. (2021). Arborização urbana como política de promoção de saúde e de planejamento urbano: um levantamento das capitais brasileiras. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 8(19), 725–738.

Carmo, A. U., Ucci, A. P., Fernandes, D., Frare, G. F., De Oliveira, H. C., Barbosa, J. H., & Schlindwein, M. N. (2015). Levantamento Preliminar da Avifauna do Parque Ecológico do Basalto no Município de Araraquara/SP. Revista Brasileira Multidisciplinar, 257–266. https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2006.v9i2.281

Carvalho, J. (2009). A árvore no Espaço Urbano. CITAB- Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas. https://www.researchgate.net/publication/344954916_A_Arvore_no_Espaco_Urbano

Chaves, A. M. S., Dos Santos Silva, A., & Amador, M. B. M. (2013). Ausência de sincronia entre planejamento e a arborização urbana: Um estudo de caso na avenida Rui Barbosa em Garanhuns–PE. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 1(3), 54–71. http://dx.doi.org/10.17271/23188472132013455

Costa, R. G. S., & Colesanti, M. M. (2011). A contribuição da percepção ambiental nos estudos das áreas verdes. Raega-O Espaço Geográfico em Análise, 22, 238–251. http://dx.doi.org/10.5380/raega.v22i0.21774

Dias, J. & Costa, D. (2008). Sugestões de espécies arbóreas nativas ocorrentes no Sul do Estado do Paraná para fins ornamentais. In: Encontro de iniciação científica e mostra de Pós-graduação, 8., União da Vitória. [S.I.], União da Vitória: FAFIUV, 28p.

Fernandes, A. O. (2015). A importância da biodiversidade vegetal sobre aspectos físicos e concepções da população da região urbana do município de Cajazeiras - PB. 2015. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9424

Góes-Silva, L. R., Corrêa, B. S., & De Moura, A. S. (2012). Potencial de árvores frutíferas para a atração de aves. Revista Agrogeoambiental, 4(1), 51–59. http://dx.doi.org/10.18406/2316-1817v4n12012374

Heiden, G., Barbieri, R. L., & Stumpf, E. R. (2006). Tempel. Considerações sobre o uso de plantas ornamentais nativas. Ornamental Horticulture, 12(1), 2–7. https://doi.org/10.14295/rbho.v12i1.60

Instituto Ambiental Do Paraná (2015). Lista de espécies exóticas invasoras do Paraná. p. 11. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/file/PEEI_PR/Folder_Web_geral.pdf> Acesso em 20 de Set. 2019.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2018). Cidades e Estados: Ponta Grossa. Disponível em:<https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pr/ponta-grossa.html> Acesso em: 18 de Set. 2019.

Iplan (2001). Ponta Grossa. Prefeitura municipal. Diagnóstico. Revisão do Plano diretor participativo. (Conforme Lei Federal Nº 10.257 de 2001- estatuto da cidade). Disponível em: Acesso em: 18 de nov. de 2019.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 310 p.

Londe, P. R., & Mendes, P. C. (2014). A influência das áreas verdes na qualidade de vida urbana. Hygeia Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 10(18), 264–272. http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/26487/14869

Louv, R. (2014). O princípio da natureza: reconectando-se ao meio ambiente na era digital/Richard Louv; tradução Jeferson Luiz Camargo – 1. Ed. – São Paulo: Cultrix.

Melazo, G. C. (2005). Percepção ambiental e educação ambiental: uma reflexão sobre as relações interpessoais e ambientais no espaço urbano. Olhares & Trilhas, 6(1), 45–51.

Miranda, T. O., & Carvalho, S. M. (2009). Levantamento quantitativo e qualitativo de indivíduos arbóreos presentes nas vias do bairro da Ronda em Ponta Grossa-PR. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 4(3), 143–157. http://dx.doi.org/10.5380/revsbau.v4i3.66436

Moreira, T. C. L. (2010). Interação da vegetação arbórea e poluição atmosférica na cidade de São Paulo. Diss. Universidade de São Paulo. http://dx.doi.org/10.11606/D.11.2010.tde-17032010-134836

Queiroz, D. D. A. H. D. (2018). Avaliação da qualidade das áreas verdes urbanas: uma abordagem com base nas suas funções. Disponível em:<http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2753>

Sazima, M., & Sazima, I. (1975). Quiropterofilia em Lafoensia pacari St. Hil. (Lythraceae), na Serra do Cipó, Minas Gerais. Ciência e Cultura. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/Ivan-Sazima/publication/277776319_Quiropterofilia_em_Lafoensia_pacari_St_Hil_Lythraceae_na_Serra_do_Cipo_Minas_Gerais/links/55738a1308ae7536374fd5b7/Quiropterofilia-em-Lafoensia-pacari-St-Hil-Lythraceae-na-Serra-do-Cipo-Minas-Gerais.pdf>

Silva Filho, D. F., Pizetta, P. U. C., De Almeida, J. B. S. A., Pivetta, K. F. L., & Ferraudo, A. S. (2002). Banco de dados relacional para cadastro, avaliação e manejo da arborização em vias públicas. Revista Árvore, Viçosa, MG, 26(5), 629–642. https://doi.org/10.1590/S0100-67622002000500014

Silva, D. R., & Figueiredo, P. N. (2010). Quantificação de visitantes florais de diferentes colorações. Revista Eletrônica de Biologia (REB). 3(3), 75–92.

Uejima, A. M. K. & Bornschein, M. R. (2007). As aves dos Campos Gerais. In: M. S. Melo; R. S. Moro; G. B. Guimarães (Eds.), Patrimônio natural dos Campos Gerais do Paraná (pp. 109-121). Editora UEPG, Ponta Grossa. http://ri.uepg.br:8080/riuepg//handle/123456789/455

Valerio, P. M., & Pinheiro, L. V. R. (2008). Da comunicação científica à divulgação. Transformação, Campinas, São Paulo, 20(2), 159–169.

Zanchetta, D., & Diniz, F. V. (2006). Estudo da contaminação biológica por Pinus spp. em três diferentes áreas na Estação Ecológica de Itirapina (SP, Brasil). Revista do Instituto Florestal, 18, 1–14.

Publicado

07.11.2022

Como Citar

Santos, M. P. dos, & Dias, J. (2022). Estudo de caso: Área verde no Parque Monteiro Lobato no sul do Brasil. Revista De Gestão Ambiental E Sustentabilidade, 11(2), e22946. https://doi.org/10.5585/geas.v11i2.22946