As barreiras e perspectivas para geração de energia elétrica por painéis solares fotovoltaicos na matriz energética brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5585/geas.v9i1.17157Palavras-chave:
Energia fotovoltaica, Incentivos fiscais, Políticas públicas.Resumo
Objetivo do estudo: esta pesquisa tem como objetivo identificar os desafios e as oportunidades para a expansão da geração de energia elétrica por células solares fotovoltaicas em larga escala no Brasil.
Metodologia/abordagem: a metodologia inclui entrevistas em profundidade com múltiplos stakeholders, incluindo representantes das indústrias, do setor público, academia e organizações não governamentais.
Originalidade/Relevância: Apesar do progresso nas políticas públicas para incorporar novas medidas para fomentar o uso de energia solar fotovoltaica, os resultados ainda são bastante reduzidos. Portanto, a principal contribuição desta pesquisa é ajudar a compreender as principais razões para o baixo nível de participação no uso de energia solar fotovoltaica na matriz energética brasileira.
Principais resultados: uma combinação favorável de políticas públicas, incluindo subsídios e financiamentos, foi fundamental para o crescimento da energia solar nos países estudados. No Brasil, no entanto, as políticas públicas são fragmentadas e incompletas, pois os mecanismos de financiamento e as baixas taxas de juros de longo prazo para os fabricantes, investidores e consumidores são insuficientes para ampliar significativamente o uso dessa alternativa.
Contribuições teóricas/metodológicas: a ausência de uma visão estratégica do governo e do setor empresarial dificulta a expansão do uso de energia solar no Brasil, impedindo que o país se beneficie de suas vantagens comparativas neste segmento.
Conclusão: Entre as oportunidades perdidas pelo país destacam-se os empregos gerados na cadeia produtiva e sua contribuição para a inclusão social e a redução de impactos ambientais quando comparados aos sistemas tradicionais de geração de energia.
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