Utilização de rampa de acesso na marcha da diparesia espástica assimétrica: relato de caso

Autores

  • Tainá Ribas Mélo Universidade Federal do Paraná
  • Elis Tamiris Bichman UNIBRASIL
  • Vera Lúcia Israel Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5585/conssaude.v15n3.6577

Palavras-chave:

Paralisia cerebral, Marcha, Acessibilidade, CIF.

Resumo

Introdução: A diparesia ou diplegia espástica caracteriza o tipo de Paralisia Cerebral (PC) com acometimento predominante de membros inferiores e da função locomotora, sendo rampas utilizadas como forma de acessibilidade. Objetivo: caracterizar as variáveis cinemáticas de membros inferiores de uma criança com diparesia assimétrica e suas implicações funcionais pela perspectiva da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-Crianças e Jovens (CIF-CJ). Metodologia: foi realizada análise tridimensional da marcha de uma criança com diparesia assimétrica de 10 anos e de uma com desenvolvimento típico de 12 anos. Resultados: as variáveis lineares foram pouco influenciadas pelo padrão assimétrico. Para as angulares o padrão assimétrico dificultou a progressão do corpo durante a marcha; o membro inferior esquerdo (MIE) com hiperextensão de joelho se aproximou mais do padrão de marcha típica do que o membro inferior direito (MID) em flexão de joelho. Conclusão: Essas características influenciam a capacidade de mobilidade da criança, evidenciadas pela CIF-CJ, mas que podem ser amenizadas por fatores ambientais (rampa).

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Biografia do Autor

Tainá Ribas Mélo, Universidade Federal do Paraná

Fisioterapeuta graduada pela UNIOESTE (2004), especializada em intervenção em neuropediatria pela UFSCar (2005), mestre em comportamento motor UFPR (2011), doutoranda em atividade física e saúde pela UFPR. Docente do curso de graduação de Fisioterapia pela Uniandrade e de Pós Graduação pelo IBRATE.

Elis Tamiris Bichman, UNIBRASIL

Licenciada em Educação Física pela Unibrasil e bacharelado pela Uniandrade. Professora de Educação Física do Colégio Bom Jesus.

Vera Lúcia Israel, Universidade Federal do Paraná

Docente adjunto da Universidade Federal do Paraná no Curso de Graduação em Fisioterapia,. e do Programa de Pós Graduação em Educação Física da UFPR. Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1987), graduação em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1984), mestrado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (1993) e doutorado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (2000). Realizou estágio pós doutoral em 2012 até 2013 no Programa de Pós Graduação de Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Publicado

23.01.2017

Como Citar

1.
Mélo TR, Bichman ET, Israel VL. Utilização de rampa de acesso na marcha da diparesia espástica assimétrica: relato de caso. Cons. Saúde [Internet]. 23º de janeiro de 2017 [citado 23º de dezembro de 2024];15(3):477-88. Disponível em: https://uninove.emnuvens.com.br/saude/article/view/6577

Edição

Seção

Estudos de casos