Efeitos de um programa de intervenção motora precoce no desenvolvimento de bebês em um abrigo residencial

Autores

  • Camila Ramos Danielli Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Bruna Luciano Farias Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Diego Antônio Pereira Bica dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Fábio Etchichury Neves Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Maira Canêz Tonetta Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Laís Rodrigues Gerzson Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Carla Skilhan de Almeida Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.5585/conssaude.v15n3.6257

Palavras-chave:

Fisioterapia, Desenvolvimento Infantil, Meio Ambiente.

Resumo

Objetivos: Verificar os efeitos de um programa de intervenção motora precoce no desenvolvimento motor de bebês de abrigos de Porto Alegre, entre 1 e 14 meses. Métodos: Ensaio clinico randomizado com 13 bebês no Grupo Interventivo (GI) e 12 bebês no Grupo Controle (GC). Os bebês foram avaliados pela Alberta Infant Motor Scale e o GI realizou dois meses de intervenção (perseguir objeto com os olhos, manipular brinquedos e controle postural). Resultados: Nas comparações intra grupos, o GC não apresentou diferença no seu desenvolvimento pré e pós intervenção. O GI teve aumento no percentual de normalidade e redução no atraso motor no pós intervenção. Nas comparações entre os grupos, houve significância na pré-intervenção, pois os bebês do GI eram mais atrasados. Na pós intervenção a diferença não permaneceu significativa devido à melhora acentuada no GI. Considerando as posturas, o GI obteve resultados significativos em prono, supino, sedestação, ortostase. O GC obteve significância apenas em ortostase, podendo ser justificada pela maior média de idade nesse grupo. Conclusão: Os bebês do GI melhoraram sua classificação no desenvolvimento motor.

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Biografia do Autor

Camila Ramos Danielli, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Fisioterapeuta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Bruna Luciano Farias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Acadêmica do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Diego Antônio Pereira Bica dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Fábio Etchichury Neves, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Maira Canêz Tonetta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Laís Rodrigues Gerzson, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Mestranda em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Carla Skilhan de Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Doutora em Ciência do Movimento Humano, Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

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Publicado

23.01.2017

Como Citar

1.
Danielli CR, Farias BL, Santos DAPB dos, Neves FE, Tonetta MC, Gerzson LR, et al. Efeitos de um programa de intervenção motora precoce no desenvolvimento de bebês em um abrigo residencial. Cons. Saúde [Internet]. 23º de janeiro de 2017 [citado 23º de dezembro de 2024];15(3):370-7. Disponível em: https://uninove.emnuvens.com.br/saude/article/view/6257

Edição

Seção

Artigos