Reprodução Humana Assistida: uma análise à luz da moral habermasiana na eugenia liberal
DOI:
https://doi.org/10.5585/prismaj.v14n2.5649Palavras-chave:
Jürgen Habermas, Eugenia Liberal, Direitos Fundamentais, Reprodução Humana AssistidaResumo
A Reprodução Humana Assistida traz em seu bojo a possibilidade de criação humana dentro de limites laboratoriais, mas sempre circunscrita a progenitores que almejam o surgimento da vida ali instrumentalizada. Contudo, a livre manipulação gênica e o processo sui generis levantam questionamentos éticos passíveis de uma análise à luz filosofia hodierna. Habermas, desta forma, emerge, através de sua Teoria do Agir Comunicativo e da razão pós-moderna, como crítico dos instrumentos de alteração genética existentes não na Reprodução Humana Assistida, mas em procedimento análogo: a Eugenia Liberal. Enquanto vislumbra neste processo um paradoxo dentro do Liberalismo Econômico, detém-se o filósofo, por um grande interregno temporal, à análise ética e racional dos discursos e liberdades intersubjetivas envoltas no processo eugênico referido, almejando este estudo a equiparação argumentativa habermasiana à Reprodução Humana Assistida, com fulcro na pesquisa bibliográfica de Habermas, apontando a correlação entre a reprodução assistida e a eugenia liberal.Downloads
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Publicado
07.01.2016
Como Citar
RECKZIEGEL, Janaína; LAURINDO GOMES DUARTE, Jhonatan Felipe. Reprodução Humana Assistida: uma análise à luz da moral habermasiana na eugenia liberal. Prisma Juridico, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 219–238, 2016. DOI: 10.5585/prismaj.v14n2.5649. Disponível em: https://uninove.emnuvens.com.br/prisma/article/view/5649. Acesso em: 13 mar. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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