Metas brasileiras no Acordo de Paris: reflexões sobre o papel das universidades
DOI:
https://doi.org/10.5585/geas.v8i2.11229Palavras-chave:
Mudanças climáticas. Governança do clima. Política climática. Mitigação. Acordo de Paris. NDC.Resumo
Objetivo do estudo: discutir o papel das universidades no apoio à implementação das metas brasileiras no Acordo de Paris, por meio de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês).
Metodologia: abordagem exploratória e descritiva, baseada na análise de 13 depoimentos de especialistas.
Originalidade: o governo, unilateralmente, não conseguirá implementar ações de mitigação em diversos setores para atingir as metas de sua NDC. A academia apresenta considerável potencial de contribuição para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono no país, por meio de inovações tecnológicas, e iniciativas que contribuam com a governança de um sistema complexo como as mudanças climáticas. Recomendações são propostas nesse artigo para que as universidades liderem pelo exemplo, por meio de uma agenda de pesquisa propositiva e alinhada com as metas brasileiras de mitigação até 2030.
Principais resultados: a falta de integração da agenda de pesquisa das universidades com as demandas do governo e do setor privado é apontado por especialistas como o principal entrave para o avanço da ciência.
Conclusão: o papel das universidades, especialmente as públicas, deve ter como foco uma agenda integrada de ensino e pesquisa multidisciplinar, que considere os desafios e as necessidades do governo e da sociedade para o fomento de uma nova economia de baixo carbono, pautada no desenvolvimento econômico e social, no qual o crescimento econômico não seja atrelado ao uso insustentável dos recursos naturais. Isso demanda inovações tecnológicas disruptivas, governança, arranjos institucionais de implementação e capacitação.
Palavras-chave: Mudanças climáticas. Governança do clima. Política climática. Mitigação. Acordo de Paris. NDC.
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