A “requalificação de áreas centrais” como estratégia de competitividade global – o caso da cidade região global de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5585/exacta.v1i0.500Palavras-chave:
requalificação, áreas centrais, competitividade global, cidade-região, planejamento.Resumo
Este artigo analisa a produção contemporânea do denominado ‘urbanismo pós-moderno’ na cidade-região de São Paulo, a metrópole global brasileira. Retoma preliminarmente os preceitos teóricos e conceituais que são fundamentais para a compreensão do significado do termo e de sua contraposição ao urbanismo moderno associado à sociedade urbana e industrial. Este percurso leva necessariamente à organização de um quadro de referências internacionais do urbanismo pós-moderno no processo de globalização de mercado, no qual se insere a produção contemporânea brasileira, em suas experiências de ‘requalificação de áreas centrais’. Após 1990, algumas experiências vêm ocorrendo em cidades brasileiras, por meio de planos estratégicos de desenvolvimento, especialmente nas cidades em que há governos com políticas sociais. Converteu-se em instrumento de competitividade de cidades e também de centros urbanos de uma mesma cidade, na tentativa de recuperar o dinamismo econômico esvaziado com a desindustrialização. Complementarmente, o artigo salienta as implicações dos modelos urbanísticos pós-modernos na fragmentação urbana e na governabilidade da cidade-região global, visto que estes centros urbanos disputam centralidade regional e competitividade global sem a convergência das escalas local e metropolitana de planejamento e gestão da cidade.Downloads
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Publicado
22.12.2003
Como Citar
Puchala, R. (2003). A “requalificação de áreas centrais” como estratégia de competitividade global – o caso da cidade região global de São Paulo. Exacta, 1, 43–58. https://doi.org/10.5585/exacta.v1i0.500
Edição
Seção
Artigos