Professores homens na educação infantil: a concepção dos diretores e das diretoras

Nonato Assis de Miranda; Iristeu Gomes Barboza

doi:10.5585/eccos.n71.26135

Autores

Nonato Assis de Miranda Universidade Municipal de São Caetano do Sul https://orcid.org/0000-0001-6592-3381
Iristeu Gomes Barboza Universidade Municipal de São Caetano do Sul https://orcid.org/0000-0001-9945-9994

DOI:

https://doi.org/10.5585/eccos.n71.26135

Palavras-chave:

Early Childhood Education, Education and gender, Male teachers in Early Childhood Education

Resumo

Este artigo descreve e analisa as concepções de gestores e de gestoras de escolas de Educação Infantil (EI) acerca da atuação de homens nesse nível de ensino. Tendo a abordagem qualitativa de pesquisa como premissa, os dados foram obtidos por meio de entrevistas realizadas com gestores (as) de seis escolas dos municípios de Mauá e São Caetano do Sul (SP). Os resultados mostraram que a chegada de um professor homem nas escolas de EI causa receio entre gestores e pais de alunos. Esse receio está atrelado ao fato de que os pais não consideram viável que professores homens tenham contato físico com as crianças por considerarem que essa é uma atividade para as professoras. As discussões sobre gênero não são comuns nas escolas de EI, mas, com a chegada de um professor, o assunto aflora entre os profissionais da escola, mas não entre as crianças que não têm essas preocupações.

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Biografia do Autor

Nonato Assis de Miranda, Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Doutor em Educação pela Unicamp; Professor de Gestão e Políticas Públias de Educação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul; Coordenador do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista.

Iristeu Gomes Barboza, Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Mestre em Educação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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